FORÇA NACIONAL
Deputado afirma que governo não tem controle nos presídios de MT
Por: Luiz Esmael
Para Emanuel Pinheiro, a situação ainda é de insegurança junto à população
Autor do requerimento para a vinda da Força Nacional de Segurança em Cuiabá e Várzea Grande, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) voltou nesta quarta-feira (15) a defender a solicitação deste agrupamento de elite na região para reestabelecer a tranquilidade nas duas maiores cidades de Mato Grosso, que viveram dias de terror no último fim de semana com vários atentados em ônibus do transporte público.
Para o parlamentar, a situação ainda é de insegurança junto à população, uma vez que o governo do Estado não teria o controle da situação dentro da Penitenciária Central de Cuiabá, de onde partiu a ordem para queimar veículos e atentados contra agentes prisionais.
“Quem garante que a situação está sob controle do Estado. Ninguém. Cuiabá e Várzea Grande ainda vivem sob o sentimento de insegurança e de terrorismo. A violência passou do limite da tolerância”, frisou Pinheiro, apresentando dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública que no primeiro quadrimestre de 2016 foram registrados 12.600 ocorrências entre latrocínios, homicídios, roubos entre outros contra 8 mil boletins de ocorrências registrado nesse mesmo período ano passado.
Além disso, segundo dados de uma organização não governamental de nível internacional, colocou Cuiabá como 22ª cidade mais violenta do mundo. Para reforçar os dados, Emanuel Pinheiro apresentou dados da Secretaria Nacional de Segurança em que a capital de Mato Grosso é a nona mais violenta do Brasil.
Coronel aposentado da Polícia Militar, o deputado Peri Taborelli (PSC) afirmou estar revendo a sua posição sobre a solicitação da Força Nacional na região Metropolitana tendo a capital e Várzea Grande como as maiores cidades deste grupo de municípios. Num primeiro momento, ele se posicionou contrário ao pedido de Emanuel Pinheiro, mas já admite ser favorável após o episódio do último fim de semana, quando a população ficou acuada com os atentados em ônibus, carros particulares entre outras ocorrências de violência e terrorismo.
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