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terça-feira, 28 de junho de 2016

FOTOS DAS MANIFESTAÇÕES 2013 QUE INCENDIARAM BH

Leandro Couri/EM/D.A Press - 17/06/2013



EM traz fotos inéditas das manifestações que incendiaram BH em 2013

Três anos depois dos atos de junho de 2013, veja fotos inéditas dos confrontos entre manifestantes e PM e mostra que cidade ainda guarda marcas dos protestos

Três anos depois dos protestos de junho de 2013, o Estado de Minas mostra que ainda há marcas dos confrontos entre manifestantes e Polícia Militar (PM) nas avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, nas imediações do Mineirão, e traz fotos inéditas da convulsão na Pampulha e em outras regiões da capital.  A área em torno do estádio, transformada em território sob a jurisdição da Federação Internacional de Futebol (Fifa) durante os jogos da Copa das Confederações, foi o local dos conflitos mais radicais. Por causa dos atos, uma concessionária de veículos fechou as portas desde então e em outras ainda há vestígios de pedradas. As grades instaladas no Viaduto José Alencar não deixam esquecer as quedas que causaram as mortes de Luiz Felipe Aniceto de Almeida, de 22 anos, e Douglas Henrique de Oliveira, de 21, respectivamente nos dias 22 e 26 de junho.


A multidão ocupou sucessivamente as ruas da capital de 15 de junho até o fim do mês, com protestos praticamente em todos os dias, mas o confronto do dia 26, data da partida entre as seleções do Brasil e do Uruguai, no entorno do Mineirão, onde a PM montou um bloqueio de segurança, ficou marcado como o mais violento da história de Belo Horizonte. Moradores e comerciantes das avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, mesmo passado tanto tempo, lembram-se com detalhes do protesto.
Leandro Couri/EM/D.A Press - 22/06/2013
As concessionárias apontam prejuízos financeiros causados pelo quebra-quebra, que resultou na demissão de funcionários. O diretor administrativo da Brasvel Antigos & Importados, Evandro Gonçalves Nunes, guarda as imagens das portas sendo atacadas por manifestantes. “Descemos as portas de aço, que aguentaram as pancadas. Vi tudo pelas câmeras de vídeo na minha casa. Não tinha o que fazer”, afirmou. Segundo ele, com a proteção das portas de aço, os vidros não se quebraram, mas os trilhos foram empenados e tiveram que ser trocados. “A estrutura ficou comprometida e tivemos que contratar alguém para consertar. O prejuízo foi de R$ 15 mil.”
Leandro Couri/EM/D.A Press - 23/06/2013

Leandro Couri/EM/D.A Press - 17/06/2013
Tão impactante como o dia 26, o 17 de junho, data do jogo entre Nigéria e Taiti, não sai da memória do gerente de vendas corporativas da Hyundai, na Avenida Antônio Carlos, Gilmar Seixas. Ele lembra que foi o primeiro dia em que grupo de mascarados atacou a concessionária. “Fechamos as portas, mas continuamos na loja. Foi um pânico geral. Vários vidros quebrados e carros danificados. Muito gás lacrimogêneo e bala de borracha”, recorda. A orientação foi para que as mulheres fossem para a parte interna da loja enquanto os homens faziam uma barreira. “Eles tentavam colocar fogo na loja e a gente tentava apagar com a mangueira. Falamos para eles que éramos trabalhadores, foi quando pararam”, relembra.LEIA MAIS
Leandro Couri/EM/D.A Press - 23/06/2013

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