O Rio de Janeiro foi assolado nas últimas semanas por crimes bárbaros. O que chamou mais atenção foi o estupro coletivo envolvendo uma garota de 16 anos.
 No entanto, outra ação realizada contra uma adolescenteestá chocando os policiais da região. A jovem Kelly Gisele da Silva, de 15 anos, foi morta com diversos tiros na vagina e nas pernas.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). De acordo com uma reportagem publicada nesta quinta-feira, 30, os investigadores vão chamar um ex-namorado da menina para prestar depoimento. 
A jovem foi morta no município de Queimados, que fica na Baixada Fluminense. Ao todo, ela teria levado pelo menos dez tiros na vagina.
A família de Kelly também está chocada. Eles acreditam que o crime possa ter sido realizado por um ex-namorado da moça, que trabalha como militar. No entanto, o rapaz, segundo a investigação, estaria no quartel, quando o crime ocorreu.
http://br.blastingnews.com/brasil/2016/06/jovem-e-morta-com-10-tiros-na-vagina-e-caso-choca-policiais-00992521.html
Em entrevista ao Extra, o delegado responsável pelo caso, Evaristo Pontes, revelou a informação de que o militar não estaria na rua quando a jovem foi assassinada com os tiros nas partes íntimas. Mesmo assim, o delegado confirmou que o chamaria para prestar esclarecimentos. O objetivo é entender qual a relação que ele tinha com a menor de idade e o que teria levado à separação do casal. 
A delegacia também pede para que quem tenha informações sobre o caso entre em contato pelo Disque-Denúncia, serviço que não identifica quem realiza as queixas ou dá pistas sobre atos criminosos no Rio de Janeiro. 
O delegado ainda lembrou que a menina levou muitos tiros na vagina, o que mostra um possível crime passional. No entanto, outra linha de investigação da delegacia aponta um possível desentendimento de Kelly com traficantes da região. Isso porque testemunhas já disseram à Polícia que a jovem teve um relacionamento com um  dos traficantes de Queimados. O nome dele não foi revelado pelos agentes. Familiares dizem que a menina era uma pessoa muito boa e que não entendem o que motivou um crime tão bárbaro.