NAS CADEIAS, O IMPORTANTE
SÃO OS "DIREITOS DOS MANOS"
SÃO OS "DIREITOS DOS MANOS"
Nos horrores da insegurança, somada à inacreditável inversão de valores; acrescentando-se ainda pitadas de autoritarismo e negligência, estamos caminhando, lamentavelmente, para um precipício em relação ao banditismo, à criminalidade, à violência que domina nosso país. Quem conhece um pouco da históri
a recente da América Latina, lembra muito bem o que aconteceu com a Colômbia entre os anos 80 e 90, quando os cartéis das drogas dominaram o país, causando um banho de sangue, liderado pelo maior de todos os bandidos do continente, Pablo Escobar. Lá, quando as autoridades tentaram erradicar o crime, ele já estava enraizado em todos os setores da vida colombiana. Era tarde demais. Membros da Suprema Corte, Juízes, um candidato à Presidência, senadores, deputados e prefeitos já tinham sido dizimados. No Brasil, pelo que está ocorrendo, fica claro risco da "colombinização". Há os aproveitadores de sempre, mas a grande maioria dos que discursam em favor de direitos dos bandidos são ingênuos, navegando pelos mares sempre turbulentos e perigosos da ideologia, que colocam acima de tudo.
Acontece no Brasil, acontece aqui. Se alguém assistir à entrada triunfal de alguns representantes dos "direitos dos manos" dentro das nossas cadeias, ficará impressionado com a petulância, a forma agressiva de defender seus pontos de vista; a maneira como tratam, por exemplo, policiais e agentes penitenciários. Dentro dos presídios, por parte de alguns desses que vivem em função dos direitos humanos dos bandidos, o criminoso é representado pela autoridade. As pobres vítimas são os presos. E que não venham contestar, porque nesse espaço, vamos começar a relatar alguns desses episódios, de deixar as pessoas de bem apavoradas, com a mais absurda inversão de valores que nossa sociedade já assistiu.
SÓ 15 POR CENTO
No mesmo tema: recentemente, foi feita uma pesquisa com cerca de 800 presos do Urso Branco. A intenção era descobrir quantos gostaria de participar de programas de "ressocialização", uma palavra adorada pelos adoradores de detentos. O resultado: apenas 120, ou 15 por cento toparam trabalhar, estudar, procurar um preparo melhor para quando voltarem à sociedade. A grande maioria optou por ficar nas celas, jogar futebol ou esperar pelo domingo, quando há os encontros amorosos com suas parceiras. Esses números, é claro, são contestados pelos que querem cada vez mais direitos aos presos. Mas representam a mais pura realidade. E tem muito mais, que vamos contar nas próximas colunas.http://www.gentedeopiniao.com.br/mobile/noticia/nas-cadeias-o-importante-sao-os-direitos-dos-manos/136522
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