150 agentes fazem pente-fino em presídio e penitenciária de Joinville
Familiares de presos chegaram a fazer manifestação nesta quarta (25). Objetivo foi recolher objetos ilícitos e evitar rebeliões, segundo Deap.
25/01/2017 16h38 - Atualizado em 25/01/2017 18h40
O Presídio Regional e a Penitenciária Industrial de Joinville passam por uma operação de pente-fino nesta quarta-feira (25). Conforme o Departamento de Administração Prisional (Deap), 150 agentes foram deslocados para a revista. Houve manifestação de familiares dos detentos em frente ao complexo prisional.
De acordo com o Deap, a operação é preventiva e busca retirar materiais ilícitos de dentro das unidades, além de realizar ações para prevenir rebeliões. No fim da tarde, após a operação, o Deap informou que não foram registrados incidentes graves.
Um balanço ainda era feito para contabilizar as apreensões, mas, segundo o departamento, foram recolhidos celulares, carregadores, substâncias similares a maconha e armas brancas artesanais.
A operação começou por volta das 6h e terminou às 18h. Mais de 50 carros entraram no presídio logo cedo. A Cavalaria de Polícia Militar, os bombeiros e o Samu também foram acionados.
Ainda segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), também ocorreram inspeções e auditorias internas. Segundo o governo, esse procedimento é feito desde janeiro em outras unidades do estado.
Clima tenso
Conforme a equipe da RBS TV que esteve no local, o clima ficou tenso em vários momentos. Agentes penitenciários foram para os telhados do complexo. Ruído semelhante ao de uma bomba foi ouvido. Um princípio de tumulto foi registrado, segundo a reportagem.
Conforme a equipe da RBS TV que esteve no local, o clima ficou tenso em vários momentos. Agentes penitenciários foram para os telhados do complexo. Ruído semelhante ao de uma bomba foi ouvido. Um princípio de tumulto foi registrado, segundo a reportagem.
O Deap diz que as ações foram feitas com acompanhamento do Ministério Público estadual (MPSC) e Poder Judiciário. Segundo o órgão, não foram registrados incidentes.
Mobilização de famílias
As visitas foram canceladas. Os familiares que passaram a manhã do lado de fora ficaram apreensivos. Eles chegaram a trancar a rua em frente ao Complexo Prisional e pediam a presença do juiz da vara de execuções penais de Joinville, João Marcos Buch, no local.
As visitas foram canceladas. Os familiares que passaram a manhã do lado de fora ficaram apreensivos. Eles chegaram a trancar a rua em frente ao Complexo Prisional e pediam a presença do juiz da vara de execuções penais de Joinville, João Marcos Buch, no local.
"Todos os procedimentos ocorreram dentro da plena legalidade, sem a necessidade de intervenções de alta complexidade pelas equipes do Deap e da Polícia Militar."
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