Em 6ª fase da Operação Acrônimo, PF mira governador de MG
| Alan Marques - 2.mar.2016/Folhapress | ||
| O governador Fernando Pimentel (PT) durante encontro sobre tragédia em Mariana (MG) |
A polícia federal deflagrou nesta terça (16) a sexta fase da Operação Acrônimo, que tem entre os investigados o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT).
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva em Minas e São Paulo.
Os mandados foram autorizados pelo STJ e o processo se encontra sob segredo de justiça.
A Vox Populi confirmou que houve buscas na sede da empresa de pesquisas em Belo Horizonte, mas sem entrar em detalhes. "A empresa disponibilizou a documentação solicitada e continua pronta a atender quaisquer outras solicitações das autoridades", informou em nota.
A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 e apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Fernando Pimentel, que foi indiciado pela PF, ao governo de Minas Gerais sob suspeita de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O advogado de Fernando Pimentel, Eugênio Pacelli, disse que "não houve medida alguma" contra o governador. "Até onde sabemos a busca envolveria uma empresa de propaganda", afirmou, em nota.
Segundo ele, a nova fase da operação é um "factoide criado para influenciar o julgamento do recurso de Pimentel no STJ, em que as especulações são no sentido de sua vitória". "Ao que parece, o espetáculo tem exatamente esse objetivo: atingir negativamente os julgadores no tribunal", acrescentou.
Em outras frentes, investiga suspeitas de favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que foi comandada pelo governador.
O governo de Minas Gerais não se manifestou sobre o assunto.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/08/1803462-em-6-fase-da-operacao-acronimo-pf-mira-governador-de-mg.shtml
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva em Minas e São Paulo.
Os mandados foram autorizados pelo STJ e o processo se encontra sob segredo de justiça.
A Vox Populi confirmou que houve buscas na sede da empresa de pesquisas em Belo Horizonte, mas sem entrar em detalhes. "A empresa disponibilizou a documentação solicitada e continua pronta a atender quaisquer outras solicitações das autoridades", informou em nota.
A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 e apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Fernando Pimentel, que foi indiciado pela PF, ao governo de Minas Gerais sob suspeita de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O advogado de Fernando Pimentel, Eugênio Pacelli, disse que "não houve medida alguma" contra o governador. "Até onde sabemos a busca envolveria uma empresa de propaganda", afirmou, em nota.
Segundo ele, a nova fase da operação é um "factoide criado para influenciar o julgamento do recurso de Pimentel no STJ, em que as especulações são no sentido de sua vitória". "Ao que parece, o espetáculo tem exatamente esse objetivo: atingir negativamente os julgadores no tribunal", acrescentou.
Em outras frentes, investiga suspeitas de favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que foi comandada pelo governador.
O governo de Minas Gerais não se manifestou sobre o assunto.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/08/1803462-em-6-fase-da-operacao-acronimo-pf-mira-governador-de-mg.shtml
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