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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

GOVERNADOR ANUNCIA FECHAMENTO DE ALCAÇUZ


Governador anuncia fechamento do presídio de Alcaçuz



O governador Robinson Faria afirmou nesta quarta-feira (25) que a maior penitencária do Rio Grande do Norte será desativada em breve. 
 
A informação foi dada pelo governador durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) na Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, realizada esta noite.
 
O fim das operações na detenção ocorrerá tão logo as prisões de Ceará-Mirim, Afonso Bezerra e Mossoró estejam prontas, medidas que serão de médio/longo prazo. Juntas, as unidades prisionais terão capacidade para concentrar cerca de 2.200 apenados, número que reduz o déficit de vagas no regime.
 
Ainda na reunião foram tratados temas como a fixação do muro de contêineres marítimos que separa os pavilhões 1, 2, 3 das alas 4 e 5, realidade que impede um novo conflito entre facções e que garante a retomada do controle do presídio pelas forças de segurança. O muro dos contentores foi erguido em caráter emergencial uma vez que um muro feito concreto pré-moldado de 90 metros de extensão será erguido, com 6,40 metros de altura e 80 centímetros de largura. Além disso, será feita a concretagem do perímetro externo de Alcaçuz para evitar fugas.
 
A solução provisória da construção do muro de contêineres ocorreu após uma reunião de coordenação e de estudo tático e estratégico entre o comando da Polícia Militar e o DER. De acordo com o governador Robinson Faria, o muro tem um objetivo claro. “Tanto a estrutura de contêineres como o muro permanente têm o propósito de impedir o contato físico entre os integrantes de facções. A ideia por trás do muro é pacificar o presídio e evitar que tenhamos mais óbitos”, disse o chefe do Executivo Estadual, lembrando que não foram registradas mortes de policiais, agentes ou civis que tenham relação com a rebelião mesmo com a negativa do Estado em negociar com qualquer facção.
 
Outras medidas adotadas em Alcaçuz serão a construção de uma cerca perimetral situada a 50 metros do muro paras evitar que sejam projetados materiais ilícitos para dentro do presídio, bem como será instalada uma iluminação especial para a parte externa do presídio. Até o final da semana, deverá ser assinado um termo para contratação de 50 módulos habitáveis para alocar os detentos. Cada unidade terá capacidade para 20 vagas, totalizando 1000 vagas em caráter emergencial em virtude da destruição parcial da estrutura do presídio. Os números mais recentes de Alcaçuz são de 56 fugitivos, 4 recapturados, 26 mortos e 10 feridos.
 
Participaram da reunião no GGI desta quarta-feira auxiliares da administração direta do Governo da Segurança Pública, Sejuc, Gabinete Civil, Procuradoria Geral, assessoria de Comunicação, DER, Infraestrutura, Corpo de Bombeiros, Itep, Polícia Civil, e representantes da Assembleia Legislativa, da Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública da União, Polícia Rodoviária Federal, Depen, Justiça Federal, Exército e Ministério Público Federal.

150 agentes fazem pente-fino em presídio e penitenciária de Joinville

150 agentes fazem pente-fino em presídio e  penitenciária de Joinville
Familiares de presos chegaram a fazer manifestação nesta quarta (25). Objetivo foi recolher objetos ilícitos e evitar rebeliões, segundo Deap.
25/01/2017 16h38 - Atualizado em 25/01/2017 18h40
Do G1 SC
Familiares chegaram a se manifestar em frente ao presídio de Joinville (Foto: Cristiano Zeno Holdefer/RBS TV)Familiares chegaram a se manifestar em frente ao presídio de Joinville (Foto: Cristiano Zeno Holdefer/RBS TV)
O Presídio Regional e a Penitenciária Industrial de Joinville passam por uma operação de pente-fino nesta quarta-feira (25). Conforme o Departamento de Administração Prisional (Deap), 150 agentes foram deslocados para a revista. Houve manifestação de familiares dos detentos em frente ao complexo prisional.
De acordo com o Deap, a operação é preventiva e busca retirar materiais ilícitos de dentro das unidades, além de realizar ações para prevenir rebeliões. No fim da tarde, após a operação, o Deap informou que não foram registrados incidentes graves.
Um balanço ainda era feito para contabilizar as apreensões, mas, segundo o departamento, foram recolhidos celulares, carregadores, substâncias similares a maconha e armas brancas artesanais.
A operação começou por volta das 6h e terminou às 18h. Mais de 50 carros entraram no presídio logo cedo. A Cavalaria de Polícia Militar, os bombeiros e o Samu também foram acionados.
Ainda segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), também ocorreram inspeções e auditorias internas. Segundo o governo, esse procedimento é feito desde janeiro em outras unidades do estado.
Clima tenso
Conforme a equipe da RBS TV que esteve no local, o clima ficou tenso em vários momentos. Agentes penitenciários foram para os telhados do complexo. Ruído semelhante ao de uma bomba foi ouvido. Um princípio de tumulto foi registrado, segundo a reportagem.
O Deap diz que as ações foram feitas com acompanhamento do Ministério Público estadual (MPSC) e Poder Judiciário. Segundo o órgão, não foram registrados incidentes.
Mobilização de famílias
As visitas foram canceladas. Os familiares que passaram a manhã do lado de fora ficaram apreensivos. Eles chegaram a trancar a rua em frente ao Complexo Prisional e pediam a presença do juiz da vara de execuções penais de Joinville, João Marcos Buch, no local.
"Todos os procedimentos ocorreram dentro da plena legalidade, sem a necessidade de intervenções de alta complexidade pelas equipes do Deap e da Polícia Militar."

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Polícia ocupa Penitenciária de Alcaçuz para revista em pavilhões

Polícia ocupa Penitenciária de Alcaçuz para revista em pavilhões
Choque usou bombas e ocupou todos os pavilhões do presídio ao meio-dia. Penitenciária onde 26 morreram enfrenta rebeliões desde o sábado (14).
24/01/2017 13h28 - Atualizado em 24/01/2017 15h34
Por Fred Carvalho
G1 RN
Bope entrou na Penitenciária de Alcaçuz para revista  (Foto: Fred Carvalho/G1)Bope entrou na Penitenciária de Alcaçuz para revista (Foto: Fred Carvalho/G1)
Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) ocuparam, ao meio-dia desta terça-feira (24), a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, para realizar uma revista minuciosa nos pavilhões. O presídio enfrenta rebeliões desde o sábado (14), quando 26 detentos morreram.
As equipes também vão apoiar a colocação de um muro de contêineres para separar as duas facções rivais do presídio e em uma série de ações emergenciais para tentar conter as rebeliões e fugas.
Policiais e agentes penitenciários chegaram por volta das 7h30 (8h30 horário de Brasília) ao presídio para dar início à ocupação, que só começou às 10h, com a entrada da Tropa de Choque.
Às 9h40, pouco antes da intervenção, os presos se recolheram aos pavilhões e começaram a rezar.
Às 10h20, houve uma ordem de rendição para os presos do pavilhão 2. Em seguida, os policiais seguiram em direção ao pavilhão 1, onde usaram bombas de efeito moral. Às 11h30, policiais ocupavam os pavilhões 1, 2 e 3. Já o GOE havia ocupado os pavilhões onde ocorreu o massacre de 26 detentos: 4 e 5.
Apesar da presença dos policiais, os presos continuavam soltos nos pavilhões durante a manhã. O G1 flagrou mais um preso falando ao celular no telhado. Na madrugada, os presos retiraram as bandeiras de facções criminosas dos telhados do presídio.
Em Natal, circulação de ônibus ainda não foi totalmente retomada após uma série de ataques provocada pelos confrontos no presídio.
Ações no presídio
Às 11h20 o primeiro contêiner e uma retroescavadeira foram posicionados dentro da unidade. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do estado (Sesed), a operação, que começou no sábado (21), foi paralisada porque foi preciso montar um plano de operações para o trabalho ser realizado.
A medida, segundo o governo, é temporária até que um muro definitivo seja construído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do RN) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC). Os contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar a um muro de concreto de 90 metros de extensão. Ainda de acordo com o governo, a construção deste muro permanente levará 15 dias.
A intervenção foi anunciada nesta segunda pelo secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed), Caio Bezerra, que também divulgou uma série de medidas urgentes (veja a lista) para tentar solucionar o problema do presídio.
Policiais do Choque entram na Penitenciária de Alcaçuz para intervenção nesta terça (24) (Foto: Fred Carvalho/G1)Policiais do Choque entram na Penitenciária de Alcaçuz para intervenção nesta terça (24) (Foto: Fred Carvalho/G1
Questionado se a intervenção irá, de fato, resolver o problema das armas no presídio. "Sem dúvida nenhuma. Já tirei vários caminhões com armas brancas, com facões, com lanças", disse.
Outro objetivo é encontrar os corpos de outras possíveis vítimas das rebeliões. Nesta segunda, o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) recolheu mais uma cabeça no local. De acordo com o Itep, isso não significa o aumento do número de mortos, porque alguns corpos foram liberados para as famílias sem as cabeças.
Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Com capacidade para 620 presos, a unidade possui atualmente 1.150 detentos. A grande maioria dividida em duas facções criminosas. De um lado o PCC. Do outro, o Sindicato do RN, dissidente da facção que nasceu nos presídios de São Paulo.
Veja as medidas anunciadas pelo governo:
- reparos nos pavilhões 2 e 3, que serão fechados, de modo a trazer todos os presos para eles e deixar separados os do pavilhão 5;
- colocar cerca externa com sistema de alarme afastada 50 metros do entorno de Alcaçuz, para ter um perímetro de segurança para evitar entrada de armas no presídio;
- executar uma obra de eclusas, portões coordenados, abertos e fechados, para garantir entrada de forças policiais no pavilhão 5;
- reparar as guaritas interditadas;
- implantar sistema de videomonitoramento;
- realizar a limpeza da vegetação no entorno;
- concluir o muro interno que separa o pavilhão 5 dos demais para manter os grupos rivais afastados;
- realizar o concretamento na base da murada para dificultar a escavação de túneis;
- concluir a iluminação externa.
Em Alcaçuz, muro feito de contêineres terá a segunda fileira erguida sobre a base  (Foto: Ítalo Di Lucena/Inter TV)Em Alcaçuz, muro feito de contêineres terá a segunda fileira erguida sobre a base nesta terça (Foto: Ítalo Di Lucena/Inter TV)
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2017/01/policia-ocupa-penitenciaria-de-alcacuz-para-revista-em-pavilhoes.html

90 PRESOS RECAPTURADOS


Dos 152 que fugiram em rebelião no antigo IPA, 90 foram recapturados


Tensão tomou conta da cidade após conflito iniciado por conta de apreensão de celular

Heitor Carvalho, Marcus Liborio, Marcele Tonelli, Vinicius Lousada e Redação
Atualizada às 15h10

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Governador de Minas não descarta risco de rebeliões em presídios


Governador de Minas não descarta risco de rebeliões em presídios

Por Marcos de Moura e Souza | Valor
BELO HORIZONTE  -  O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), não descartou o risco de rebeliões em presídios no Estado, mas afirmou que a situação, por enquanto, é mais tranquila do que a do Rio Grande do Norte e de Pernambuco.
Pimentel se reuniu no fim da manhã desta segunda-feira com o novo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), para discutir algumas ações de reforço de segurança na cidade.
Uma das medidas será a ampliação no número de vans da polícia militar que ficam estacionadas em alguns pontos da capital mineira e que funcionam como bases comunitárias. Hoje são cerca de 20 unidades. Nos próximos meses, segundo Pimentel, serão 86 ao todo.
Kalil lembrou que, na semana passada, 1 mil novos policiais militares se formaram e que quase a metade passará a atuar nas ruas de Belo Horizonte.
Após o encontro, ao ser questionado por jornalistas sobre o risco da onda de rebeliões, como as ocorridas nos últimos dias em Natal e no Recife, chegarem aos presídios de Minas, o governador não descartou.
“Eu não quero ser leviano e dizer que não tem risco. Risco sempre existe, mas nós temos hoje com toda a certeza os presídios numa situação de tranquilidade”, disse ele. “É claro que tem uma pressão muito grande por que há uma excesso de presos em relação ao número de vagas, mas nós estamos numa situação muito mais traquila do que aquelas [de Natal e Recife].
Há alguns dias, houve um motim que terminou sem mortes em um dos presídios da cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Ainda sobre a situação das penitenciárias, Pimentel afirmou que seu governo trabalha em duas frentes. Uma delas é, segundo ele, terminar obras em presídios para aumentar o número de vagas. Outra é buscar junto à Justiça mineira acelerar os processos nos quais os presos já podem ir para o regime semi-aberto.

REBELIÃO E FUGA EM BAURU


Rebelião em presídio de Bauru tem fuga de 200 presos, diz PM


Presos colocaram fogo em ala do presídioReprodução
Uma rebelião no Centro de Progressão Penitenciária 3 do Instituto Penal Agrícola, localizado em Bauru, interior de São Paulo, registrou uma rebelião na manhã desta terça-feira (24). De acordo com informações iniciais, a confusão teria começado após um agente penitenciário flagrar um detento com um celular e apreender o aparelho. O motim começou por volta das 8h. Também segundo informações preliminares, a rebelião resultou na fuga de 200 presos, segundo o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Parte dos presos foram recapturados, mas não há informações sobre o número exato dos que continuam foragidos.
Os detentos colocaram fogo em algumas áreas do presídio e nenhum agente foi feito refém. No entanto, alguns precisaram pular o muro para sair do local e ficaram levemente feridos. Há também registro de presos feridos. 
A penitenciária tem capacidade para 1.124 internos, mas estava com 1.427 presos. O Instituto Penal funciona em regime semi-aberto e está localizada na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do km 349, na zona rural.

A Polícia Militar informa, em nota, que a "situação está controlada e, reforça-se que se trata de caso isolado, ou seja, não há outras unidades prisionais nesta condição na região". Ainda de acordo com a nota, "foi acionada força policial militar da região para apoio na recaptura".

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Número de agentes penitenciários encolhe pelo país

Número de agentes penitenciários

 encolhe pelo país



SÃO PAULO - Presídios que recentemente foram palco de batalhas sangrentas entre facções criminosas descumprem a proporção mínima de um agente penitenciário para cada cinco presos. No Rio de Janeiro, por exemplo, são 15 sentenciados para cada funcionário. Há dois anos, essa média era de 11. Nesse período, a população carcerária passou de 39,6 mil para 50 mil, enquanto o número de agentes penitenciários diminuiu de 3,3 mil para 3,1 mil.
Amazonas e Roraima, onde ocorreram as duas últimas tragédias em presídios, têm um profissional da área para tomar conta de oito prisioneiros. Os dados, obtidos em dezembro, foram levantados através de Lei de Acesso pelo GLOBO em nove estados. Sete deles registraram aumento dessa proporção nos últimos dois anos.
A determinação de cinco encarcerados por agente é do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), baseada em estatísticas de países europeus. Em 2014, relatório do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) já alertava sobre a proporção média no país, de oito pessoas presas para cada agente de custódia, e apontava que 38% das unidades prisionais seguiam a regra.

O Amazonas viu essa média aumentar de sete para oito. Foi lá onde, no primeiro domingo do ano, uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, deixou 56 mortos. Hoje, são cerca de 1,3 mil agentes para tomar conta de 10,2 mil presos. Há dois anos, esse efetivo olhava 9 mil custodiados.
Roraima, que registrou rebelião quatro dias após a de Amazonas, tinha em seu quadro 302 agentes há dois anos, e hoje tem 283. Em outubro, aquele Estado também teve uma guerra entre facções, culminando na morte de dez presos. A população carcerária hoje é de 2,2 mil, ante os 1,6 mil de 2014.
A queda no quadro de agentes penitenciários foi registrada ainda em Mato Grosso do Sul: de 1,5 mil para 1,4 mil, enquanto a população carcerária deu um salto de 13,3 mil para 15,5 mil. O Estado também registrou uma rebelião em 2016.
Palco do Massacre do Carandiru, considerado o maior do país, em 1992, São Paulo manteve a média de agentes penitenciários entre 2014 e 2016, de 23,9 mil. Mas a quantidade de presos saiu de 183 mil para 228 mil. Se há dois anos o Estado tinha cerca de sete sentenciados por profissional da segurança, hoje tem nove.
Maranhão aumentou seu quadro de agentes nos últimos anos, mas ainda desobedece a determinação da Justiça: o Estado saiu da média de 12 para sete presos por profissional. O Estado tem hoje 1,1 mil agentes olhando cerca de 7,7 mil presos. Em novembro de 2010, uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), durou cerca de 27 horas e acabou com 18 presos mortos. Ano passado, pelo menos sete presos morreram naquele presídio.
O Ceará também engrossou o número de agentes: de 1,7 mil para 2,1 mil. Mas com o salto da população carcerária, de 20,4 mil para 25 mil, o Estado fechou 2016 com média de 11,5 presos por agente. Aquela região aparece na primeira posição do ranking de mortes violentas nos presídios em 2016, com 50 óbitos.
Rondônia e Minas Gerais são os únicos investigados pelo GLOBO que conseguem se manter na média. No Estado do Sudeste, o efetivo foi de 16 mil para 17 mil, preservando a proporção de três presos por agente penitenciário. Já naquela região do Norte, são 2,4 mil agentes ante os 2,3 mil de dois anos atrás. Mas, como em muitos outros presídios, a população carcerária deu um salto maior, de 7,6 mil para 11,5 mil. No ano passado, um motim entre presos deixou oito pessoas mortas na Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho.
Em nota, a Federação Nacional dos Servidores Penitenciários afirma que a crise no sistema carcerário “é anunciada há vários anos pela Fenaspen”, e que “foi preciso acontecer uma tragédia para a sociedade tomar conhecimento da real situação de caos”.
RESPOSTAS DAS SECRETARIAS
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio disse, em nota, que está cumprindo uma ação judicial para nomear 442 inspetores referente ao concurso de 2003, e que essas nomeações aumentariam os quadros de agentes.
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário do Mato Grosso do Sul (Agepen) informou que existe uma evolução da população carcerária e que, no momento, o Estado está em processo de formação de mais 438 agentes penitenciários.
Em São Paulo, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) diz que em breve será aberto concurso público para contratação de servidores para a pasta.
No Maranhão, a secretaria de Administração Penitenciária respondeu que nomeou 246 novos agentes, e que a maior dificuldade hoje que o Estado enfrenta em se manter na média é a quantidade de prisões e cumprimento de mandados de prisão.
Os outros Estados não retornaram o contato da reportagem.

"BOLSONARO DÁ SOLUÇÕES PARA PRESÍDIOS"

Bolsonaro compartilha vídeo com 'soluções' para presídios; veja

Provável candidato à presidência do Brasil em 2018 diz que preso 'tem que entender de uma vez por todas que o direito que ele tem é não ter direito'





O deputado Jair Bolsonaro compartilhou em seu perfil pessoal no Twitter um vídeo gravado em 2015 no qual ele fala o que acredita que deve ser feito para minimizar a crise nos presídios

O repost recheado por opiniões que contrariam os direitos humanos básicos pareceu ao deputado ser bem adequado neste momento de insegurança que os presídios do país estão vivendo.
No vídeo, Bolsonaro diz que o detento "tem que entender de uma vez por todas que o direito que ele tem é não ter direito". "As cadeias do Brasil estão uma maravilha porque o objetivo da cadeia é tirar o canalha da sociedade. Tirar o estuprador da sociedade, o ladrão, o sequestrador. Não é uma colônia de férias. Se ele não quer ir para lá, é só não roubar, não sequestrar e não matar, é muito simples", completou.
O possível candidato às eleições presidenciais de 2018 avisa: "se um dia eu tiver a chave do cofre, entre investir numa escola e num presídio, eu vou investir onde? Na escola. O presídio fica para depois".
Para concluir, Bolsonaro sugere instalar os presídios nas fronteiras. "É só colocar o vagabundo lá que o custo vai ser zero". "Tem leishmaniose, tem malária, tem jacaré, tem onça... Ele vai aprender a viver entre os animais porque eles nos tratam como animais dentro da área urbana", disse.
Para o deputado, não se pode dar "boa vida para esses canalhas".

Agentes penitenciários encontram smartphone dentro de cela do Presídio Sebastião Satiro


Agentes penitenciários encontram smartphone dentro de cela do Presídio Sebastião Satiro

Além do aparelho Smartphone, os agentes também encontraram dois carregadores, duas baterias, dois chips e uma porção de maconha


Os agentes localizaram na cela um smartphone, 2 carregadores, dois chips, duas baterias e droga.
Agentes penitenciários encontraram um telefone celular dentro de uma das celas do Presídio Sebastião Satiro. Eles realizaram busca de rotina na manhã desta segunda-feira (09) e localizaram o aparelho dentro de uma meia em um buraco no piso da cela 30. Na madrugada de domingo (08), a Polícia Militar apreendeu um carregamento de celulares que entraria no Presídio. Leia mais!
Dois jovens que estariam tentando levar o carregamento para o interior do Presídio foram detidos. No momento da abordagem, um deles conversava pelo WathsApp com um detento, que perguntava sobre o carregamento. Por isso, os agentes penitenciários decidiram intensificar as buscas nas celas.
Nesta manhã, os agentes encontraram o telefone celular dentro de uma meia em um buraco no piso da cela 30. Além do aparelho Smartphone, os agentes também encontraram dois carregadores, duas baterias, dois chips e uma porção de maconha. O detento que seria o dono do material foi identificado.
Embora não haja sinal de anormalidade nos presídios de Minas, a degola de dezenas de detentos no Amazonas chamou a atenção e deixou em alerta o sistema de segurança mineiro. O carregamento que entraria no Presídio Sebastião Satiro no final de semana, por exemplo, continha, além de 11 telefones celulares, duas chaves de fenda, papelotes de cocaína e muita cola durepox que é usada para fabricação de chuços (arma de fabricação caseira).
Autor: Maurício Rocha

domingo, 8 de janeiro de 2017

Ao menos quatro mortos em nova rebelião em outro presídio de Manaus

12:42 - 8.1.2017

Ao menos quatro mortos em nova rebelião em outro presídio de Manaus

Ao menos quatro presos foram assassinados durante a madrugada deste domingo em outro presídio de Manaus, aumentando para quase uma centena o número de mortos nessa sangrenta semana para as prisões brasileiras.

O confronto, no qual a maioria das vítimas foram decapitadas, aconteceu no presidio público Desembargador Raimundo Vidal Pessoa por "motivo desconhecido", segundo comunicado do Comitê local de gestão de crise enviado à AFP, no qual ressaltou que "a situação neste momento é considerada estável".

A prisão, localizada no centro da cidade e fechada em outubro por suas más condições foi reaberta com urgência na segunda-feira (2) para acomodar quase 300 detentos procedentes de outros três presídios de Manaus.

As autoridades locais pretendiam assim separar presos das duas facções envolvidas no massacre ocorrido no domingo passado, no qual 56 internos foram brutalmente assassinados no complexo penitenciário Anísio Jobim (Compaj) também na capital do Amazonas.

Na tarde de segunda-feira, outros quatro foram encontrados em outra unidade do mesmo recinto.

Amontoados na enfermaria e na capela, as péssimas condições da prisão para a qual foram transferidos desencadearam um tumulto dos internos na sexta-feira (6), que manifestaram-se exigindo melhorias. O protesto se dispersou sem vítimas sob promessa de que seriam redistribuídos assim que terminarem as obras.

Em Roraima, no mesmo dia, outra revolta deixou 33 detentos mortos agravando a crise do sistema penitenciário brasileiro, acometido por superlotação carcerária e o domínio das facções.

Ainda que o número total tenha sido estimado em 31 mortos, nesse sábado (7) foram encontrados dois corpos enterrados no mesmo presídio de Boa Vista, onde teve lugar a tragédia.

Essa última onda de violência foi iniciada, segundo investigações, por causa da guerra aberta entre o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminal do país, e o Comando Vermelho -apoiado por seus aliados locais da Família do Norte-, que controla nacionalmente o narcotráfico.

Com 622.000 pessoas privadas de liberdade -em sua maioria jovens negros-, o país tem a quarta maior população carcerária do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Rússia, de acordo com dados oficiais.

A nível nacional, a porcentagem de ocupação das prisões é de 167%, e um informativo do Ministério de Justiça estima que teriam que aumentar os locais em 50% para solucionar o problema.

Na quinta-feira (5), o governo de Michel Temer anunciou um novo plano de segurança que prevê a criação de novas prisões em todos os estados, assim como medidas de modernização do sistema.
http://m.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20170108/obama-admite-ter-subestimado-impacto-interferencia-russa-nas-eleicoes/448111