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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Protesto interrompe leitura de parecer sobre processo contra Pimentel



Leitura de parecer sobre Pimentel chegou a ser interrompida por causa de protesto (Foto: Reprodução/TV Globo) 
 Leitura de parecer sobre Pimentel chegou a ser interrompida por causa de protesto (Foto: Reprodução/TV Globo)

Protesto interrompe leitura de parecer sobre processo contra Pimentel

Ato aconteceu no plenário da ALMG e depois seguiu para a frente da casa.
Agentes de segurança pública protestaram contra parcelamento de salários.

Um protesto de agentes de segurança pública interrompeu a leitura do parecer do processo contra o governador Fernando Pimentel (PT) na tarde desta quarta-feira (16) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

De acordo com a Assembleia, o ato ocorreu durante a Reunião Ordinária. O parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça recomenda ao plenário que não autorize o processo contra o governador enquanto ele estiver no cargo. Pimentel é suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção. O pedido de apreciação foi feito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ainda segundo a ALMG, após o protesto no plenário, a leitura foi concluída e os agentes da segurança pública – policiais Militares, Civis, bombeiros e agentes penitenciários – seguiram para a frente da Assembleia, onde queimaram caixões.
Leitura de parecer sobre Pimentel tem protesto na ALMG (Foto: Reprodução/TV Globo)Leitura de parecer sobre Pimentel tem protesto na ALMG (Foto: Reprodução/TV Globo)
Segundo o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT), que estava presente no ato, as categorias protestaram contra o parcelamento de salários dos servidores do estado e a indefinição do pagamento do 13º salário no estado.
Com a leitura do parecer, o pedido do STJ pode ser colocado na pauta do plenário na próxima reunião, a fim de que se inicie a fase de discussão, conforme a ALMG.
Policiais e bombeiros fazem protesto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Foto: Reprodução/TV Globo)Policiais e bombeiros fazem protesto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Foto: Reprodução/TV Globo)
'Amontoado de irregularidades'
Fernando Pimentel (PT), disse no dia 30 de outubro que a Operação Acrônimo, da Polícia Federal, é um "amontoado de irregularidades". Ele foi indiciado duas vezes pela PF por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro durante a campanha eleitoral de 2014, quando foi eleito governador.
Em setembro, o ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça, autorizou o segundo indiciamento. Pimentel foi denunciado na Operação Acrônimo sob suspeita de ter solicitado e recebido vantagem indevida em 2003 para atender a interesses do grupo privado Caoa. Entre outras questões, a denúncia se baseou na delação premiada de Benedito Oliveira, o Bené, que disse que o valor da propina recebida por Pimentel foi de R$ 20 milhões.

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/11/protesto-interrompe-leitura-de-parecer-sobre-processo-contra-pimentel.html 

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