Agente penitenciário é condenado a 16 anos por morte de albergado
Crime ocorreu em março deste ano, quando vítima saía da Casa do Albergado. Justiça também pediu a exoneração do cargo público do réu.
01/12/2016 14h18 - Atualizado em 01/12/2016 15h15
Jonatas Boni/ G1)
Um agente penitenciário de 35 anos foi condenado a 16 anos de prisão pela morte de um albergado em Ariquemes (RO), na região do Vale do Jamari. O crime ocorreu no dia 18 de março deste ano. O apenado foi morto a tiros na frente da Casa do Albergado. De acordo com a 1ª Vara Criminal do município, o réu foi preso em flagrante. Conforme a sentença, ele executou a vítima por acreditar na 'ideologia da limpeza social'.
Segundo o Judiciário, após o crime o réu fugiu em uma motocicleta e acabou preso após uma perseguição policial. O suspeito que pilotava o veículo não foi localizado. Segundo o TJ-RO, o réu foi julgado através de júri popular e conselho de sentença, que por maioria dos votos, reconheceu que o agente penitenciário foi o autor dos disparos de arma de fogo, que provocou a morte da vítima.
Albergado em Ariquemes (Foto: Franciele do Vale/
G1)
Na decisão, o juiz determinou uma pena base de 16 anos de prisão inicialmente em regime fechado. O juiz do caso também pediu a exoneração do cargo público e na sentença destacou que o réu executou a vítima com absoluta frieza, por acreditar na 'ideologia da limpeza social' ou 'higienização social'.
O advogado do reú informou à Rede Amazônica que vai recorrer da decisão para tentar reduzir a pena.
O crime
O apenado foi morto a tiros no dia 18 de março deste ano, na Rua Caraibas, no Setor 12, na frente da Casa do Albergado, onde a vítima cumpria pena no regime aberto. Assim que deixou a unidade, ele foi atingido por vários disparos de arma de fogo e morreu no local.
O apenado foi morto a tiros no dia 18 de março deste ano, na Rua Caraibas, no Setor 12, na frente da Casa do Albergado, onde a vítima cumpria pena no regime aberto. Assim que deixou a unidade, ele foi atingido por vários disparos de arma de fogo e morreu no local.
O principal suspeito do crime, um agente penitenciário, de 35 anos, foi baleado na perna, durante perseguição policial. Outro suspeito que pilotava a motocicleta usada no crime conseguiu fugir e não foi localizado pela polícia.
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