Cadeia destruída em rebelião é reativada em Bom Despacho
Local estava interditado desde 2010; Seap assumiu a administração. Foram feitas reformas e o número de vagas aumentou de 60 para 86.
29/09/2016 18h08 - Atualizado em 29/09/2016 18h08
A antiga cadeia de Bom Despacho , que foi destruída por uma rebelião de presos em dezembro de 2010 e estava interditada, foi reativada nesta quinta-feira (29) como unidade da Secretaria de Administração Prisional (Seap). Segundo divulgação do governo de Minas, através da arrecadação de penas de prestação pecuniária aplicadas na Justiça local foram investidos em 2016, R$ 72 mil em reformas que garantem também um aumento no número de vagas, de 60 para 86.
O juiz de Execução Penal da Comarca de Bom Despacho, João Batista Simeão da Silva, informou que os presos originários de Bom Despacho estavam sendo enviados para o Complexo Penitenciário Pio Canedo, em Pará de Minas, a cerca de 80 quilômetros, o que dificultava o acesso dos familiares. “Nossa principal preocupação é com a garantia dos direitos dos presos, como o de cumprir pena perto de suas famílias”, afirmou.
Segundo o juiz, a reativação da unidade prisional na cidade traz uma série de vantagens, como a agilidade no cumprimento de citações de presos que respondem a processo criminal e eventuais deslocamentos para audiências.
Rebelião
Após a rebelião em 2010, a Polícia Civil continuou administrando a cadeia, que ficou limitada a uma cela para presos provisórios. De acordo com o delegado Fábio Henrique Xavier, com a assunção da Seap, as atividades típicas da polícia serão liberadas, assim como de outros servidores da instituição em Bom Despacho.
Após a rebelião em 2010, a Polícia Civil continuou administrando a cadeia, que ficou limitada a uma cela para presos provisórios. De acordo com o delegado Fábio Henrique Xavier, com a assunção da Seap, as atividades típicas da polícia serão liberadas, assim como de outros servidores da instituição em Bom Despacho.
Com a reativação da cadeia a intenção será executar o plano construído em 2015, em conjunto entre Polícia Civil e Seap, em transferir todos os presos remanescentes sob gestão da Polícia Civil de Minas Gerais, referente a 4.200, para o sistema prisional da Seap. Atualmente, mais da metade dessa meta foi cumprida, conforme o governo de Minas.
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