Uberlândia aderem à greve estadual e polícia é chamada após confusão interna em unidade
Servidores fizeram manifestação em frente ao Centro Socioeducativo nesta terça (3). G1 aguarda resposta da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão sobre as negociações.
Mariana Dias, G1 Triângulo Mineiro
oeducativo de Uberlândia (Cseub) aderiram à greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (3). Segundo o Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo de Minas Gerais (Sindsisemg), o movimento ocorre em todo o estado.
Em nota enviada ao G1, a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (Sesp-MG) se posicionou sobre o assunto. A reportagem também enviou uma solicitação de posicionamento à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) com relação ao andamento das negociações e aguada retorno.
De acordo com o delegado regional do Sindsisemg em Uberlândia, Eder Ferreira, assim como em Uberaba, cerca de 70% dos agentes socioeducativos estão paralisados. Na pauta de reivindicações da categoria estão o pedido para realização de concurso público para aumentar o quadro de servidores e melhorias salariais e estruturais para execução da função.
Confusão
Ainda segundo Ferreira, por conta da greve deflagrada nesta terça -feira com manifestação, os internos do Cseub não tiveram visita de parentes e, por isso, iniciaram uma confusão dentro da instituição. A Polícia Militar (PM) teve que ser chamada para controlar a situação.
"Começou uma quebradeira por volta das 10h e a PM teve que ser acionada para controlar. Como os adolescentes não tiveram a visita deles, se revoltaram", contou.
De acordo com nota enviada pela Sesp-MG ao G1, o Cseur está funcionando com o quadro mínimo de 30%, conforme determina a legislação, assim como as unidades socioeducativas que aderiram ao movimento de greve por parte dos agentes socioeducativos.
A secretaria também afirmou que Governo de Minas Gerais é aberto ao diálogo e está em constante negociação com a categoria.
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