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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

"Não houve massacre, houve legítima defesa", diz desembargador sobre Carandiru

"Não houve massacre, 

houve legítima defesa", diz desembargador 

sobre Carandiru

Ivan Sartori, 

ex-presidente do 

Tribunal de Justiça de São Paulo, 

votou pelo anulamento do julgamento

 e pela absolvição dos 74 policiais militares envolvidos no massacre. 

Promotoria afirma que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça

HELENA FONSECA, COM EDIÇÃO DE ALINE RIBEIRO
27/09/2016 - 18h48 - Atualizado 27/09/2016 20h25
Coleção  de crimes  O corredor da  Casa de Detenção do Carandiru ficou tomado de sangue. No jornal de 1993, Letang aparecia como suspeito dos três assassinatos que cometeu  numa noite (Foto: Niels Andreas/Folhapress e reprodução)
Nesta terça-feira, dia 27, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou o julgamento que condenou em primeira instância 74 policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru. Entre 2013 e 2014, num dos mais longos e complexos júris da história, os PMs haviam sido condenados a penas que somavam 20.876 anos.
Na audiência desta terça, o desembargador Ivan Sartori, relator do caso, surpreendeu ao votar pela absolvição dos réus (leia o voto na íntegra). A defesa dos PMs havia pedido apenas a anulação do julgamento. Sartori baseou sua decisão no fato de que três policiais foram inocentados pelos jurados em primeira instância. "Não houve massacre, houve legítima defesa", afirmou Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Pelo regimento, três dos cinco membros da Câmara deveriam votar o desfecho dos réus do Carandiru. Os desembargadores Camilo Léllis e Edison Brandão discordaram da decisão do relator sobre a absolvição dos réus. Votaram apenas a favor da anulação dos julgamentos e pela realização de um novo júri.
Na tentativa de reverter a derrota, Sartori tentou se valer de um artigo do Código de Processo Penal para que os outros dois membros da Câmara fossem obrigados a votar. Os desembargadores Luiz Soares de Melo e Euvaldo Chaib, entretanto, rejeitaram o recurso e pediram o adiamento da sessão. A Promotoria vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, assim que o julgamento terminar. Os promotores querem evitar que o juri seja refeito.
Como a votação desta terça-feira não obteve unanimidade, os advogados de defesa dos policiais também vão recorrer - no caso, ao Tribunal de Justiça. Eles querem que os outros dois desembargadores que não votaram sejam obrigados a analisar também a absolvição sumária dos PMs, votada pelo relator, e não mais apenas a anulação do julgamento. A defesa tem o prazo de cinco dias depois da publicação do acórdão para entrar com o recurso. Se Luiz Soares de Melo e Euvaldo Chaib seguirem o voto de Sartori, os PMs serão absolvidos. Caso contrário, um novo julgamento será realizado.
A advogada Ieda Ribeiro de Souza, que já chegou a defender todos os réus e atualmente segue com três deles, diz que a condenação em primeira instância não analisou as provas apresentadas. “A decisão foi contrária às provas. Os jurados não apreciaram as provas como se deveria apreciar”, afirmou a ÉPOCA.
O primeiro julgamento
Concluído em 2014, o julgamento do massacre do Carandiru é um dos mais complexos da história do país – com 74 policiais condenados a penas que variavam de 48 a 624 anos de prisão. Foram mais de 170 horas de trabalho, diante de quatro grupos de jurados ao longo de um ano. Por envolver um grande número de réus e vítimas, o julgamento foi desmembrado em quatro etapas, de acordo com o que aconteceu em cada um dos quatro pavimentos do Pavilhão 9 da Casa de Detenção.
A ação foi um desafio para jurados, uma vez que as provas se perderam e muitas das perícias nunca foram realizadas. O júri precisou escolher entre as teses da acusação e da defesa. A primeira alegava que todos os réus respondessem pelas mortes, mesmo sem saber quem matou quem. A segunda dizia que a condenação não era possível sem a individualização das condutas. Em todas as etapas os jurados optaram pela condenação dos agentes.
O massacre
No dia 2 de outubro de 1992, homens da Tropa de Choque e da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), da Polícia Militar, invadiram a Casa de Detenção, no bairro do Carandiru, em São Paulo, durante uma rebelião. A operação desastrosa terminou com 111 mortos. Ficou conhecida como massacre do Carandiru e se tornou um dos mais conhecidos casos de violência em presídios do mundo.
>> O único preso do Carandiru

A rebelião de presos no Pavilhão 9 do Carandiru teve início com uma briga entre dois detentos por volta das 13h30. A confusão entre grupos rivais fugiu ao controle – e a invasão da PM foi autorizada pelo comando da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Num plano de invasão improvisado, coube à Rota entrar no 2º e 3º andares do pavilhão. A invasão foi descrita como “um estouro de boiada” pelas testemunhas.
>> Sangue e buracos de bala na cena do massacre

Em 2013, o perito Osvaldo Negrini Neto, um dos primeiros a chegar à cena do massacre, afirmou em depoimento como testemunha de acusação do julgamento que mais de 600 balas foram disparadas pelos policiais. A Rota matou metade dos 111 presos assassinados no massacre. “Eles nem sequer renderam ou desarmaram alguém. Chegaram atirando”, diz o perito Osvaldo Negrini Neto, um dos primeiros a chegar à cena do massacre.
>> Mais de 600 balas foram disparadas no massacre do Carandiru, diz perito

Posicionados na soleira das celas, os atiradores da Rota metralharam de cima para baixo e da esquerda para a direita. No Tribunal, os policiais afirmaram que o local estava escuro e tomado por uma cortina de fumaça. Segundo o relato deles, apenas devolveram os disparos em direção aos clarões que vinham do sentido contrário. “Não houve nenhum disparo por parte dos presos”, diz o promotor Fernando Pereira da Silva, que atuou no julgamento. “Pelo menos 90% dos cadáveres tinham tiros na cabeça. Os policiais sabiam onde estavam atirando.”

A Casa de Detenção foi demolida em 2005. No local, foi construído o Parque da Juventude.


"PRINCÍPIO DE REBELIÃO CONTROLADO EM UBERLÂNDIA"

30 de setembro de 2016 12:20



25 detentos do Jacy de Assis ficam feridos em princípio de rebelião

Vinte e cinco detentos do presídio professor Jacy de Assis, no bairro São Francisco, zona leste de Uberlândia, ficaram feridos, durante uma tentativa de rebelião na manhã desta sexta-feira (30). Segundo a Secretaria de Estado de  Administração Prisional (Seap), o motim teria começado por cerca de 120 presidiários que estavam no pátio para o banho de sol. Eles se recusaram a retornar para celas e atiraram pedaços de tijolos nos agentes penitenciários.
O Grupo de Intervenção Rápida do presídio conteve a ação dos detentos e a tropa de choque da Polícia Militar foi acionada para dar suporte ao trabalho dos agentes penitenciários.
Os detentos feridos durante a contenção foram atendidos no setor de saúde da própria unidade prisional. A direção do presídio instaurou uma investigação preliminar para apurar o ocorrido sob o aspecto administrativo e avaliar os danos ao patrimônio.

25 detentos do Jacy de Assis ficam feridos durante princípio de rebelião
Polícia Militar foi acionada para conter a rebelião (Foto: Renato Henriques)
Familiares ouviram gritos
Familiares de detentos estavam na porta do presídio para entrega de sacolas com alimentos aos presos, quando começaram os tumultos dentro da unidade prisional. Os familiares disseram ter ouvido vários gritos vindo de um dos blocos do presídio. “Por meia hora, os presos ficaram gritando de desespero. E a gente escutava tiro e bomba sem parar. Estamos com medo do que possa ter acontecido”, disse Verônica Santos Silva, mãe de um detento.
Até o início da tarde, dezenas de familiares ficaram na porta do presídio em busca de informação. Eles disseram ao CORREIO de Uberlândia que as causas do motim seriam supostas más condições oferecidas aos presos. “Tem bloco que já está há uma semana sem água”, disse um familiar, que preferiu não se identificar.
Para Ana Paula Teixeira, esposa de um dos presos, os familiares deveriam ter o direito de ter informação detalhada do que aconteceu. “Estamos todos apavorados. Ali dentro são pessoas, filhos e maridos nossos. Eles estão sendo todos maltratados, ficando sem água nesse calor. Ninguém merece isso”, disse

"CADEIA DE BOM DESPACHO, REATIVADA"

Cadeia destruída em rebelião é reativada em Bom Despacho
Local estava interditado desde 2010; Seap assumiu a administração. Foram feitas reformas e o número de vagas aumentou de 60 para 86.
29/09/2016 18h08 - Atualizado em 29/09/2016 18h08
Do G1 Centro-Oeste de Minas
A antiga cadeia de Bom Despacho , que foi destruída por uma rebelião de presos em dezembro de 2010 e estava interditada, foi reativada nesta quinta-feira (29) como unidade da Secretaria de Administração Prisional (Seap). Segundo divulgação do governo de Minas, através da arrecadação de penas de prestação pecuniária aplicadas na Justiça local foram investidos em 2016, R$ 72 mil em reformas que garantem também um aumento no número de vagas, de 60 para 86. 
O juiz de Execução Penal da Comarca de Bom Despacho, João Batista Simeão da Silva, informou que os presos originários de Bom Despacho estavam sendo enviados para o Complexo Penitenciário Pio Canedo, em Pará de Minas, a cerca de 80 quilômetros, o que dificultava o acesso dos familiares. “Nossa principal preocupação é com a garantia dos direitos dos presos, como o de cumprir pena perto de suas famílias”, afirmou.
Segundo o juiz, a reativação da unidade prisional na cidade traz uma série de vantagens, como a agilidade no cumprimento de citações de presos que respondem a processo criminal e eventuais deslocamentos para audiências. 
Rebelião
Após a rebelião em 2010, a Polícia Civil continuou administrando a cadeia, que ficou limitada a uma cela para presos provisórios. De acordo com o delegado Fábio Henrique Xavier, com a assunção da Seap, as atividades típicas da polícia serão liberadas, assim como de outros servidores da instituição em Bom Despacho.
Com a reativação da cadeia a intenção será executar o plano construído em 2015, em conjunto entre Polícia Civil e Seap, em transferir todos os presos remanescentes sob gestão da Polícia Civil de Minas Gerais, referente a 4.200, para o sistema prisional da Seap. Atualmente, mais da metade dessa meta foi cumprida, conforme o governo de Minas.

"PM REAGE EM LEGÍTIMA DEFESA E MATA LADRÃO QUE ESTAVA ARMADO"

Sargento da PM reage e mata ladrão de moto em Contagem

Adolescente de 17 anos ajudou no crime e foi detido com relógio do policial; vítima ainda não foi identificada

PUBLICADO EM 30/09/16 - 08h15
Um ladrão de moto foi morto por um sargento da Polícia Militar (PM), na noite dessa quinta-feira (29), em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O policial de folga, estava em sua motocicleta, na rua Rio Elba, no bairro Novo Riacho, quando dois homens se aproximaram, sendo que um deles estava armado, e mandaram que a vítima entregasse o relógio e a chave do veículo. O policial entregou o relógio para o adolescente de 17 anos, que fugiu. Em seguida, o outro suspeito subiu na moto, mas antes de fugir, apontou a arma para o PM que também sacou sua arma, dizendo ser da polícia e mandando que o ladrão deitasse no chão. Como ele não obedeceu, foi atingido por dois tiros.
O sargento acionou a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas as balas que acertaram uma das axilas e um dos braços do suspeito o mataram. Até o momento, ele não foi identificado.
O comparsa foi encontrado pela PM e o relógio foi recuperado. Ele foi encaminhado para uma delegacia. O policial também foi levado para o batalhão e teve a arma apreendida.
O revólver do suspeito era uma réplica.
http://www.otempo.com.br/mobile/cidades/sargento-da-pm-reage-e-mata-ladrão-de-moto-em-contagem-1.1378967

"295 FUGITIVOS RECAPTURADOS APÓS REBELIÃO EM PRESÍDIO DE SP"


Punições motivaram rebelião e fugas no CPP em Jardinópolis, dizem presos
SAP diz que 295 fugitivos do CPP foram recapturados até a noite de quinta. Detentos derrubaram grade às margens da Rodovia Cândido Portinari.
30/09/2016 08h25 - Atualizado em 30/09/2016 09h39
Do G1 Ribeirão e Franca
Presos foram recapturados em canavial, após fuga em massa do CPP de Jardinópolis, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Presos foram recapturados em canavial, após fuga em massa do CPP de Jardinópolis, SP (Foto: Reprodução/EPTV)
Dois fugitivos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis (SP) afirmaram que a rebelião na unidade prisional foi causada pela insatisfação dos presos com as medidas punitivas adotadas pela direção do presídio, como a suspensão das visitas.
A dupla foi recapturada junto com outros dois detentos em um canavial, quase oito horas após a fuga em massa. O número exato de presos que fugiram não foi informado, mas 295 já haviam sido recuperados até a noite de quinta-feira (29), segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Questionada sobre as punições denunciadas pelos detentos, a SAP não comentou o assunto até as 8h20 desta sexta-feira (30).
“Eles estão cortando a nossa visita sem motivo nenhum. Batem em nós. Qualquer coisa, eles cortam a nossa visita. Querem ficar batendo em nós, arrastar nós para o [regime] fechado. Não tem nada de benefício na cadeia”, disse um dos presos.
O homem contou que o motim teve início porque no início da manhã de quinta-feira todos os presos foram colocados no pátio para a revista de rotina, sem agasalhos e sem terem recebido o café da manhã, o que gerou descontentamento.
“Eles fizeram a gente levantar cedo, na contagem, deixaram no frio, sem manta, sem nada, não pagaram nosso café. Do nada o negócio virou. Lá, a gente estava sem a nossa visita. A gente estava sendo prejudicado”, afirmou.
O outro detento confirmou a versão e destacou que o grupo não tinha a intenção de fugir, uma vez que cumprem regime semiaberto. Ele e os outros três fugitivos que foram recapturados estavam deitados no canavial, quando foram flagrados pela Polícia Militar.
“Está a maior pressão lá. Naquela cadeia não dá para ficar. A gente só fugiu... Não é culpa nossa, não. Todo mundo se rebelou. A gente não sabe como a gente ia estar lá, se a gente ficasse lá. A gente não sabe o que ia acontecer. É tudo louco, nós saímos correndo”, disse.
A rebelião
O tumulto começou durante uma revista de rotina, por volta de 9h de quinta-feira. Segundo a SAP, não houve reféns e a situação foi controlada pelo Grupo de Intervenção Rápida da SAP, com apoio da PM.
Os presos atearam fogo em colchões de um dos pavilhões do presídio, derrubaram uma grade de quatro metros de altura e fugiram a pé pela Rodovia Cândido Portinari (SP-334). Segundo a PM, alguns se esconderam no meio de um canavial, onde havia um incêndio.
Oito detentos ficaram feridos e foram levados a hospitais de Ribeirão Preto (SP) e de Jardinópolis. Um corpo carbonizado também foi encontrado entre a plantaçãoe, segundo o delegado César Augusto de França, há a suspeita de que seja de um dos fugitivos.
De acordo com testemunhas que pescavam no Rio Pardo, próximo à rodovia, quatro presos chegaram até as margens do rio e pularam na água. Três deles conseguiram atravessar até o outro lado nadando e um deles sumiu.
Interior de prédio pega fogo no CPP de Jardinópolis, SP, durante rebelião (Foto: Reprodução/EPTV)Interior de prédio pega fogo no CPP de Jardinópolis, SP, durante rebelião (Foto: Reprodução/EPTV)
SAP justifica
O CPP de Jardinópolis tem capacidade para 1.080 presos em regime semiaberto, mas, atualmente, abrigava 1.864 detidos. O número de fugitivos não foi informado pela SAP, apenas que 295 foram recapturados.
Em nota enviada na noite de quinta-feira, a Secretaria informou que não havia motivos para a rebelião, mas suspeitava que as fugas foram provocadas pelo descontentamento em relação às revistas diárias.
"Não há nenhum motivo para que os presos realizassem motim, salvo o descontentamento com a revista rotineira que foi realizada, cujo objetivo é a apreensão de celulares, drogas e outros objetos proibidos", diz o comunicado.

Presos que ficaram no CPP são colocados no pátio pela polícia em Jardinópolis, SP (Foto: Reprodução/EPTV)

Presos que ficaram no CPP são colocados no pátio pela polícia em Jardinópolis, SP (Foto: Reprodução/EPTV)http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2016/09/punicoes-motivaram-rebeliao-e-fugas-no-cpp-em-jardinopolis-dizem-presos.html

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Adolescente é morto com tiro no rosto dentro de casa em Rio Branco


Adalberto Florindo de Brito, de 17 anos, foi morto ainda nesta quarta (28). Jovem dormia na sala da casa quando foi alvejado com um disparo no olho.
28/09/2016 15h40 - Atualizado em 28/09/2016 15h40
Por Caio Fulgêncio
Do G1 AC
Adalberto Florindo de Brito, de 17 anos, foi morto ainda nesta quarta (28) (Foto: Arquivo da família)Adalberto Florindo de Brito, de 17 anos, foi morto
ainda nesta quarta (28) (Foto: Arquivo da família)
O adolescente Adalberto Florindo de Brito, de 17 anos, foi morto com um tiro no rosto enquanto dormia em casa, na madrugada desta quarta-feira (28), no bairro Belo Jardim, em Rio Branco.
O irmão da vítima, Gleison Florindo, de 23 anos, contou que o jovem foi atingido na região do olho e morreu ainda no local do crime.
Florindo afirmou que, depois de um disparo na porta, entraram na residência onde o adolescente morava. Ele dormia em um colchão na sala.
"Foi uma covardia matar um cara dormindo. Na hora que avistaram, já deram um tiro calibre 12. Pegou no olho dele que saiu na nuca", falou.
Florindo acrescentou que a família não sabe o que pode ter motivado o crime. A família esteve no Instituto Médico Legal (IML), na manhã da quarta, para a liberação do corpo. "Quando entrei no local, eu já saí, não quis saber mais de nada. Até agora, ninguém sabe de nada, porque ele guardava as coisas dele só para ele, não contava para a família", acrescentou.

Justiça determina fim da terceirização em presídios de Sergipe

Justiça determina fim da terceirização em presídios
Desembargadora quer a suspensăo de contratos com empresas
28/09/2016  14:07
Desembargadora proíbe terceirização da atividade fim em presídios (Foto: Arquivo Portal Infonet)
O Governo do Estado está obrigada a suspender os contratos que mantém com empresas terceirizadas para administrar alguns presídios sergipanos. A determinação vem da desembargadora Iolanda Guimarães manifestada em mandado de segurança movido pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Secretaria de Estado da Justiça (Sindipen) para impedir que empresas privadas realizem os serviços de transporte de presos e de revista íntima de visitantes nos estabelecimentos prisionais do Estado.
Na ótica do Sindipen, estas atividades são típicas do exercício do poder de polícia e privativa dos agentes penitenciários. No mandado de segurança, o Sindipen destaca que o Estado não pode delegar esta atribuição a empresas privadas por contrariar o que dispõe o artigo 83-B da Lei de Execuções Penais (LEP). A desembargadora acatou os argumentos do sindicato para determinar que estas atividades sejam executadas de forma exclusiva pelos agentes penitenciários, com a suspensão imediata dos contratos.
Na decisão, a desembargadora entende que a atividade do Estado não se encerra com a sentença aplicada ao acusado. O Estado, na ótica da desembargadora, também tem o dever de gerir e assegurar o integral cumprimento da pena. E, neste conceito, a desembargadora atende ao pleito do Sindicato dos Agentes Penitenciários.
O presidente do Sindipen, Luciano Nery, comemorou a decisão. “Uma decisão excelente que ratifica o entendimento do sindicato”, diz o sindicalista. “O contrato é ilegal, eles [o Estado] está cometendo um crime e o secretário terá que responder por ato de improbidade administrativa porque esta é uma atividade fim do Estado”, explica o presidente do sindicato.
O secretário Antonio Hora Filho, de Justiça, informou que desconhece o teor da ação, mas garantiu cumpri-la assim que for notificado pelo Poder Judiciário. E informou que a Procuradoria Geral do Estado também analisará as providências jurídicas que poderão ser adotadas. "Irei cumprir a decisão. Tão logo seja notiricado, a providência é cumprir a decisão", destacou o secretário.
*A matéria foi atualizada às 14h23 para acréscimo da posição do secretário de Justiça.
Por Cássia Santana

HOMICÍDIO TENTADO CONTRA AGENTE NO AC

Dois são presos por tentar matar agente penitenciário a tiros no AC
Agente penitenciário levou dois tiros no abdômen e costas. Vítima passou por cirurgia e está na UTI do hospital de Rio Branco.
28/09/2016 17h56 - Atualizado em 28/09/2016 17h56
Do G1 AC
Suspeitos de tentarem matar agente penitenciário são presos em Rio Branco (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)Dois foram presos por tentativa de homicídio contra agente (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Alison Tamarana, de 26 anos, e Everton Melo, 27, foram presos, na noite de terça-feira (27), acusados de tentar matar um agente penitenciário, de 35 anos, no bairro João Eduardo, em Rio Branco. A polícia informou que a dupla foi presa momento após o crime.
O homem estava em casa quando os dois passaram em uma motocicleta e atiraram contra ele ao menos quatro vezes.
Dois tiros atingiram as contas e o abdômen da vítima, que permanece na Unidade de Terapia Intensiva no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
O presidente da Associação do Sistema Penitenciário (Asspen-AC), José Janes, disse que o agente passou por cirurgia e não estava sentindo as pernas. Porém, ele alega que o quadro clínico do agente está melhorando. Ainda abalada, a família não quis falar sobre o caso.
"A preocupação que tínhamos é que ele não estava sentindo as pernas. Foi preciso fazer cirurgia porque ele teve hemorragia interna. Mas, agora o quadro dele é estável e, aos poucos, está melhorando", disse Janes.
Para fazer a segurança da família, onze agentes penitenciários estão se revezando na escolta que foi formada no hospital.

HOMICÍDIO TENTADO CONTRA AGENTE NO AC

Dois são presos por tentar matar agente penitenciário a tiros no AC
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28/09/2016 17h56 - Atualizado em 28/09/2016 17h56
Do G1 AC
Suspeitos de tentarem matar agente penitenciário são presos em Rio Branco (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)Dois foram presos por tentativa de homicídio contra agente (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Alison Tamarana, de 26 anos, e Everton Melo, 27, foram presos, na noite de terça-feira (27), acusados de tentar matar um agente penitenciário, de 35 anos, no bairro João Eduardo, em Rio Branco. A polícia informou que a dupla foi presa momento após o crime.
O homem estava em casa quando os dois passaram em uma motocicleta e atiraram contra ele ao menos quatro vezes.
Dois tiros atingiram as contas e o abdômen da vítima, que permanece na Unidade de Terapia Intensiva no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
O presidente da Associação do Sistema Penitenciário (Asspen-AC), José Janes, disse que o agente passou por cirurgia e não estava sentindo as pernas. Porém, ele alega que o quadro clínico do agente está melhorando. Ainda abalada, a família não quis falar sobre o caso.
"A preocupação que tínhamos é que ele não estava sentindo as pernas. Foi preciso fazer cirurgia porque ele teve hemorragia interna. Mas, agora o quadro dele é estável e, aos poucos, está melhorando", disse Janes.
Para fazer a segurança da família, onze agentes penitenciários estão se revezando na escolta que foi formada no hospital.